Em junho de 1965, James Hirem Bedford, um renomado professor de psicologia da Universidade da Califórnia, tomou uma decisão ousada: após sua morte, ele queria ser preservado em congelamento criogênico, na esperança de ser ressuscitado anos depois. Naquela época, a Life Extension Society (LES) estava oferecendo pela primeira vez a oportunidade de preservar uma pessoa através dessa tecnologia experimental.
Bedford, que sofria de um câncer agressivo, reservou mais de US$ 100 mil em seu testamento para custear pesquisas sobre criogenia e deixar claro seu desejo de ser criopreservado. Em 12 de janeiro de 1967, após seu falecimento, sua família travou uma batalha judicial para evitar que a quantia fosse destinada à criopreservação e às pesquisas associadas.
No entanto, eles perderam a ação judicial, e Bedford teve seu desejo atendido.
O Primeiro Homem
Após ser declarada sua morte legal, o corpo de Bedford foi preparado por Robert Prehoda, pelo médico biofísico Dante Brunol e por Robert Nelson, então presidente da Cryonics Society of California.
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